Ter controle sobre a vida útil dos ativos imobilizados é fundamental para a proteção do caixa da empresa, uma vez que essa gestão influencia diretamente na detecção de necessidades de investimento.
Por isso, confira nesse blog post tudo que você precisa saber sobre como gerenciar a duração dos ativos imobilizados e conduzir a sua substituição!
O que é ativo imobilizado?
Ativos imobilizados são todos os bens tangíveis que as organizações utilizam para a produção dos seus serviços. Sendo assim, itens como máquinas, imóveis e veículos de posse da empresa são considerados ativos imobilizados desde que tenham um papel de importância para as operações do negócio.
Vida útil do ativo: por que acompanhar e qual a relação com o cálculo de depreciação?
Primeiramente, vale destacar que há dois tipos de vida útil para os ativos: a fiscal e a econômica.
Aqui, trataremos da vida útil econômica – medida que tem por finalidade estimar a possibilidade que o bem tem de gerar lucro para a empresa.
Assim, a importância de acompanhar esse parâmetro se dá porque ele indica quais bens são realmente produtivos para a estrutura do negócio.
Junto da vida útil, é fundamental acompanhar a taxa de depreciação, ou seja, o processo de desvalorização dos bens da empresa.
A relação se dá porque a perda de valor pode ocorrer em razão de diferentes fatores, de modo que nem sempre os ativos imobilizados durem até o tempo inicialmente previsto.
Portanto, a atenção à durabilidade do ativo imobilizado passa, necessariamente, pelo cálculo de depreciação periódico daquele bem, garantindo que a empresa tenha tempo hábil para planejar a substituição de patrimônios identificados como inertes.
Passo a passo de como avaliar e planejar a substituição de um ativo
Para evitar que a empresa tenha sob sua posse itens significativamente desvalorizados ou até mesmo improdutivos, é relevante que haja um procedimento padrão de análise da necessidade de comutação de ativos.
Pensando nisso, reunimos 3 passos essenciais para avaliar a substituição:
1. Avaliação da situação atual do ativo
Essa análise leva em consideração três princípios básicos: desempenho, vida útil restante e custos de manutenção. Assim, é importante considerar como está a eficiência do bem; se esse item está obsoleto e a quantidade de recursos que precisa ser destinada para mantê-lo em dia.
A partir disso, a equipe pode reunir informações que justifiquem ou não a substituição.
2. Benchmarking e averiguação de necessidades
Confirmada a comutação, deve ser feita uma pesquisa sobre as inovações de mercado e quais bens estão sendo adotados pelas empresas em substituição daquele que o seu negócio atualmente possui.
Assim, no passo 2, você define critérios que o seu novo ativo deve atender e delimita os requisitos que guiarão todo o processo de aquisição de um novo bem.
3. Análise do custo-benefício da operação
Nesse passo, pensando na gestão do ciclo de vida do ativo, devem ser considerados todos os custos que acompanham a substituição.
Assim, tomemos como exemplo uma máquina que será trocada:
Na compra, é preciso analisar desde o custo de instalação do novo equipamento até os recursos que precisarão ser despendidos para o treinamento da equipe e as eventuais manutenções.
Benefícios que a avaliação constante dos ativos traz para a empresa:
Atualmente, o ritmo constante de avanços tecnológicos sujeita as empresas à obsolescência acelerada dos seus ativos, de modo que muitos gestores buscam aprimorar o controle de bens para evitar riscos financeiros.
Desse modo, segundo dados do Capterra, mais de 40% das empresas com até 250 funcionários utilizam softwares para otimização da gestão patrimonial. Tal número aponta uma tendência de refinamento da administração de ativos, o que pode ser explicado a partir dos seguintes benefícios oferecidos por essa prática:
- Aumento da produtividade – pela análise de dados, a organização mantém apenas bens em bom estado de funcionamento
- Otimização de recursos – o planejamento adequado de substituições garante proteção para o fluxo do caixa
- Conformidade legal – sistemas que oferecem relatórios automatizados garantem demonstrações contábeis e fiscais seguras para embasar tomadas de decisão
As melhores dicas para otimização do controle de ativos
Após cinco décadas entregando soluções para potencializar a gestão patrimonial nas empresas, o Grupo Sispro reuniu dicas valiosas reunidas na sua trajetória de atuação e preparou para você um e-book completo e gratuito.
Nesse material estão orientações sobre as melhores práticas para realizar cálculos de depreciação e o passo a passo para otimizar o controle de ativos.