Auditoria fiscal: benefícios e práticas recomendadas

Para empresas que buscam aprimorar sua gestão tributária e garantir conformidade com as normas fiscais, a auditoria fiscal desponta enquanto uma importante averiguação em negócios que operam em dia com a Lei e que almejam por transparência. 

Por isso, neste blog post, exploraremos o significado da auditoria fiscal, seus benefícios, o momento adequado para realizá-la e como funciona esse processo essencial. Siga a leitura e confira!

O que é auditoria fiscal?

A auditoria fiscal é um procedimento de checagem minuciosa das atividades financeiras e contábeis de uma empresa, com a finalidade de averiguar e assegurar a conformidade do negócio com o Fisco. Assim, são analisadas todas as ações e rotinas do sistema fiscal da organização, visando a detecção e o solucionamento de possíveis problemas. 

Dessa forma, graças a essa prática, é possível identificar irregularidades, mitigar riscos e garantir a correta apuração dos tributos que são de responsabilidade da empresa. Logo, todo o compliance tributário é assegurado e o negócio fica livre de multas e litígios judiciais. 

3 vantagens da auditoria fiscal para o seu negócio

Por tratar-se de uma ação trabalhosa, muitos negócios analisam se realmente há vantagens em adicionar ao calendário da empresa a auditoria. Nessa ótica, se você tem dúvidas sobre a importância da audição para a sua empresa, confira 3 ganhos que a sua empresa obtém ao implementar este processo:

1. Proteção fiscal

Ao realizar uma auditoria regularmente, a gestão tributária se torna mais eficiente, reduzindo a possibilidade de penalidades e multas. Isso contribui para a sustentabilidade financeira da organização, uma vez que prejuízos pela inconformidade fiscal afetam significativamente o caixa das empresas. 

2. Identificação de oportunidades de economia:

Além da proteção, a auditoria fiscal permite identificar oportunidades para otimização fiscal. Isso significa que analisando detalhadamente as operações, é possível encontrar maneiras legais de reduzir a carga tributária, de modo a perceber quais são os impostos que a empresa pode deixar de pagar. 

A partir disso, é elevada a eficiência financeira da empresa, visto que a otimização de recursos na área fiscal permite que outras áreas da empresa recebam investimento e possam se desenvolver.

3. Transparência e credibilidade:

A audição em dia reforça a transparência dos processos do negócio, uma vez que os relatórios fiscais ficam organizados e sempre à disposição para consultas e demonstrações de conformidade. Assim, a credibilidade da empresa frente ao mercado e a possíveis investidores é ampliada. 

Dessa maneira, a prática contribui para fortalecer a imagem da organização e posicionar o negócio com solidez operacional no seu segmento de atuação. 

Quando a auditoria fiscal deve ser realizada?

De acordo com o porte e complexidade da empresa, a periodicidade com que é realizado o processo de arguição é estipulado. Nesse cenário, antecipamos que mesmo com as variações a depender da realidade de cada empresa, em geral, o recomendável é que a auditoria seja realizada ao menos uma vez por ano. 

Por isso, é essencial que o negócio esteja já delineado, desde o planejamento da gestão das obrigações tributárias para o ano-calendário seguinte, quando será realizada a audição e quem serão os responsáveis por esta ação. 

Como funciona a auditoria fiscal?

Resumidamente, podemos considerar o processo de auditoria em 4 etapas fundamentais, são elas:

1. Planejamento:

Nesta etapa, são definidos os objetivos da auditoria e os documentos necessários para averiguação são identificados. Assim, o auditor estabelece um plano criterioso de trabalho, definindo as áreas a serem auditadas e quais serão os procedimentos implementados.

2. Coleta de informações:

São reunidos documentos, registros contábeis e fiscais, como declarações de imposto de renda, notas fiscais, balanços e outros materiais relevantes. Nesse momento, a principal finalidade é reunir material para a análise das transações realizadas e a precisão das informações que foram prestadas ao Fisco.

3. Análise e avaliação:

Nesta fase, os dados coletados são analisados minuciosamente para averiguar possíveis inconsistências e irregularidades. Nessa situação, a legislação fiscal é aplicada para avaliar se a empresa está em conformidade com as normas tributárias e, também, se aproveita adequadamente os benefícios fiscais disponíveis, de modo a não pagar mais impostos do que o necessário.

4. Relatório final:

A partir das análises, a equipe de auditoria elabora um relatório detalhado, apontando descobertas de inconformidade, recomendações quanto às prestações de contas e, se aplicável, possíveis ajustes fiscais. Esse relatório é compartilhado com a empresa auditada, que pode responder às constatações e corrigir as questões levantadas junto do auditor.

O resultado da auditoria fiscal leva a ajustes nos pagamentos de impostos e proteção fiscal para a empresa. Em casos mais graves, a audição ainda apresenta ao negócio quais são as penalidades que devem ser pagas para evitar maiores problemas legais.

Organize agora a agenda tributária do seu negócio! 

Agora que você já leu até aqui, torna-se claro que a auditoria fiscal é uma prática essencial para a saúde financeira e legalidade das empresas. 

Ao investir nesse processo, as organizações se protegem contra riscos, e, ainda, abrem portas para oportunidades de economia e fortalecimento de sua imagem no mercado.

Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, oferecemos um e-book completo com o tema “Agenda tributária: saiba como se organizar e evitar problemas na sua área fiscal“. 

Somente a partir da implementação de boas práticas de auditoria fiscal, é que a sua empresa estará preparada para enfrentar desafios tributários, garantindo um ambiente financeiro sustentável para o desenvolvimento.

 

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