Até o começo dos anos 2000, o controle de bens intangíveis ainda era um tema pouco explorado no Brasil e raras empresas se preocupavam com essa demanda. No entanto, hoje, com a modernização cada vez mais acelerada dos sistemas, ignorar o patrimônio imaterial das organizações representa um grande risco financeiro.
A partir desse cenário, continue a leitura e conheça os 3 métodos mais utilizados na avaliação de bens intangíveis!
O que você precisa saber sobre esses ativos:
Antes de irmos aos métodos de cálculo, separamos alguns pontos que são importantes para a compreensão a respeito destes bens patrimoniais. Confira:
O que são ativos intangíveis?
São todos os ativos que têm perspectiva de gerar lucro futuro para a empresa e que não são físicos, ou seja, que são imateriais. Exemplos: software, licenças, patentes e clientes.
Ainda, de acordo com o CPC 04, para ser classificado como bem intangível é preciso que o ativo possa ter o custo estimado com segurança e que possa ser separável.
Para que serve a avaliação de bens imateriais?
Segundo o jornal Diário do Comércio, no Brasil, atualmente, bens intangíveis já representam 80% do valor das organizações. Desse modo avaliar bens intangíveis serve para que se possa quantificar com precisão o valor da empresa.
Tal ação é fundamental para, por exemplo, situações em que a sociedade de um negócio será reformulada ou, também, para casos de venda.
Quais são os benefícios de fazer a avaliação?
O maior benefício de avaliar bens intangíveis é a precisão obtida sobre o real valor de mercado do negócio. Explicando com mais detalhes, é da avaliação que vem o relatório patrimonial completo com informações que norteiam a gestão e que protegem a empresa de quebrar.
Junto disso, considere uma organização que tem 80% do seu valor em bens imateriais. Concorda que sem precisão sobre tais ativos a credibilidade financeira do negócio é automaticamente prejudicada?
Assim, além de nortear o desenvolvimento da organização, a avaliação de bens também beneficia a imagem da empresa que, graças aos números, transmite solidez operacional aos investidores.
Os 3 métodos para avaliar bens intangíveis:
1. Custo
Nesse método de cálculo o bem intangível vale quanto custaria a sua criação ou restituição. Logo, para calcular sobre o Custo é preciso estimar quanto precisaria ser gasto para reproduzir ou criar do zero a propriedade imaterial.
Quando usar? Em geral, utiliza-se esse cálculo para estipular o valor mínimo do bem, comparar o ativo com outros substitutos disponíveis e para contrastar com outras formas de análise.
2. Mercado
Para calcular o valor do bem imaterial na modalidade Mercado, é preciso analisar a quantia que vale um ativo similar. Isso pode ser feito considerando quanto o mercado pagou, recentemente, por um bem parecido.
Quando usar? Essa forma de cálculo está sempre presente e é recomendada para garantir o sucesso dos negócios, visto que leva em conta vantagens e desvantagens de manter cada bem a partir da comparação mercadológica.
3. Renda
Nesse método, é considerado o benefício que o bem vai proporcionar para a empresa se for mantido. Em linhas gerais, o pensamento seria “quanto ganho com Y e quanto ganho sem Y”.
Quando usar? Para quantificar receitas obtidas de pagamento de royalty e receitas geradas a partir do lucro de investimentos ou da economia de gastos em razão da propriedade do bem.
Por que aplicar a avaliação na sua empresa
A má gestão patrimonial está entre as principais razões que levam as empresas a quebrarem. Isso porque não ter precisão sobre o valor dos bens que a organização possui implica em uma gestão incapaz de guiar ações para o desenvolvimento.
Logo, o sucesso corporativo passa por proporcionar um ambiente com informações sólidas e precisas para que os gestores possam obter o máximo de consistência nas suas análises. Desse modo, em um cenário cada vez mais competitivo, não há mais tempo para inventários desatualizados – a modernização demanda inovação.
Aposte na tecnologia para o controle de bens
A Sispro é uma referência nacional no desenvolvimento de soluções para gestão patrimonial e, nos seus 50 anos de existência, já impactou mais de 500mil vidas.
- Em cinco décadas, já vimos de perto os prejuízos que podem acompanhar empresas que não se adaptam ao ritmo de desenvolvimento do mercado na hora de realizar o controle de ativos.
Por isso, proteja o seu negócio, saiba mais sobre esse assunto hoje mesmo!
Conheça 5 riscos causados pela falta do controle de bens patrimoniais