Com o objetivo de combater a sonegação fiscal, a Receita Federal possui um cronograma de fiscalizações com meta de arrecadar R$ 125 bilhões em 2016, mesmo valor apurado em 2015. Já foram R$ 73,2 bilhões em autuações de janeiro a agosto. Cuidado para não ajudar a pagar esta conta, pois faltam ainda R$ 51,8 bilhões! As indústrias representam 41% deste valor, seguido pelo setor de serviços (11%) e instituições financeiras (10%). Com menor impacto, as pessoas físicas representam 1,75% do total dos créditos lançados.
Cada vez mais é necessário buscar soluções internas e externas para melhorar a qualidade das informações apuradas, aumentando assim o controle e a segurança dos arquivos entregues ao SPED, devido ao cruzamento de dados executado.
Os contribuintes estão cada vez mais expostos à fiscalização eletrônica com os cruzamentos de informações existentes ao utilizar o SPED e meios eletrônicos para demonstrar o pagamento de impostos. Os mesmos impostos são verificados em diversas obrigações fiscais, como por exemplo, o valor do PIS a Recolher, lançado na EFD-Contribuições. Este deve ser o mesmo informado na DCTF, ECF e ECD. No caso de divergências, será realizada uma fiscalização mais assertiva e direcionada.
O melhor é prevenir para não ter surpresas no futuro e não dar margens para dúvidas e desencontros de informações!
As empresas devem prestar informações que realmente são fatos contábeis registrados em sua escrituração.
Audite seus arquivos, garantindo conformidade com a legislação vigente.
Evite créditos tributários lançados em autuações fiscais desnecessárias.
Fique atento a todos os detalhes, pois pequenos erros não passarão despercebidos no SPED.