Atualmente, os ativos intangíveis ganham cada vez mais notoriedade quando se trata da valorização dos negócios e do papel que estes bens desempenham no aumento da relevância das organizações nos seus mercados de atuação.
Nessa conjectura, crescem discussões como a estimativa das diferenças entre os tipos de ativos, a importância dos ativos não físicos na valuation das empresas e, ainda, se elevam as perguntas sobre como é melhor forma de mensurar os ativos intangíveis.
Pensando nisso, neste blog post vamos falar sobre o impacto desses ativos no valuation empresarial, destacando os principais pontos que você precisa saber sobre o tema. Siga a leitura e tire todas as suas dúvidas!
O que são ativos intangíveis?
São todos os bens em poder da empresa que geram lucro para o negócio, mas que não têm forma física, ou seja, não são tangíveis como as máquinas e prédios que compõem o patrimônio do negócio, por exemplo.
Sob essa ótica, são considerados ativos imateriais as patentes, os softwares, o know-how da equipe e outros itens que, na avaliação de bens intangíveis, estão dia após dia contribuindo para ampliar a lucratividade de uma organização.
Sendo assim, embora não haja concretude que permita tocar esses ativos, estes bens são sempre considerados com atenção na hora de estimar a valuation de uma empresa.
Quais as diferenças entre ativo tangível e intangível?
Via de regra, a principal diferença entre esses ativos reside na forma. Os ativos tangíveis, como o próprio nome sugere, têm forma física e podem ser inventariados e, ainda, têm o seu valor facilmente estimado e comparado com outros bens de mercado.
Por outro lado, os intangíveis estão relacionados a direitos legais, conhecimento técnico, relacionamentos com clientes e outros ativos imateriais. Desse modo, a estimativa do valor desses bens é mais complexa, visto que depende da avaliação subjetiva do mercado.
Portanto, além da diferença resumida pela materialidade, uma importante distinção diz respeito aos métodos de avaliação. Logo, enquanto bens físicos podem ser comparados, os imateriais são qualificados sempre a partir de mensurações mais sofisticadas.
Qual a importância dos ativos intangíveis no valuation da empresa?
Primeiramente, é importante destacar o que seria o valuation de uma organização: esse é um termo que vem do inglês e que consiste na avaliação das empresas.
Desse modo, é a partir da averiguação dos bens que geram lucro ao negócio que é medida a sua capacidade de geração de receita a longo prazo.
Nesse cenário, embora os ativos imateriais não sejam contabilizados no balanço contábil tradicional, ao considerarmos o valor justo de uma empresa, os bens intangíveis devem ser sempre levados em consideração por ampliarem a competitividade do negócio.
Dessa maneira, principalmente em setores relacionados à tecnologia e à prestação de serviços, os ativos intangíveis representam uma parte relevante do valor total da organização.
Logo, mesmo que não possam ser mensurados pelas vias tradicionais, é fundamental que, para que a avaliação da empresa seja correta, a estimativa de quanto valem os bens imateriais seja sempre atualizada por equipes capacitadas.
Como mensurar ativos intangíveis?
Desde 2010, para a mensuração de ativos intangíveis, passa a valer o que foi estipulado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, o CPC 04 (R1), que elenca para cada situação de bem imaterial uma medida passível para a estimativa do seu valor.
Nessa lógica, apesar de a aferição ser um desafio devido à sua natureza não física, os padrões contábeis atualmente validados auxiliam as empresas a terem um bom ponto de partida para o cálculo do valor dos seus ativos imateriais.
Por exemplo, consta no CPC 04 que um bem imaterial pode ser mensurado pelo seu custo, que leva em consideração o preço de compra e os custos atribuídos ao preparo do ativo para o objetivo de uso.
Sendo assim, existem diferentes abordagens para avaliar esses ativos e, dentre as possibilidades vigentes, destacamos, em especial:
- Avaliação do fluxo de caixa descontado: estima o valor do item a partir dos benefícios futuros que podem ser extraídos do mesmo, descontando essas vantagens para um valor presente.
- Comparação de transações: contrapõe negociações realizadas com ativos parecidos e estima, a partir do valor delas, o valor do ativo em poder da empresa.
- Custos de reposição: busca mensurar o valor do ativo a partir da mensuração de quanto a empresa precisaria minimamente investir para substituí-lo em caso de perda.
Precisão para o controle de ativos com a gestão patrimonial na nuvem!
Quando se trata da averiguação do valor de um negócio é importante considerar que os bens tangíveis e os intangíveis devem ser corretamente administrados para que não haja equívocos em relação à avaliação da empresa.
Nesse contexto, a SISPRO atua há mais de 50 anos oferecendo soluções de gestão simplificada para o setor patrimonial das empresas. Se você tem dúvidas sobre como o seu negócio poderia se beneficiar com a administração na nuvem, acesse o nosso guia!
No e-Book, abordamos todos os detalhes sobre como a supervisão de custos e ativos de uma organização pode ser otimizada a partir de uma boa ferramenta.
Conheça os detalhes da gestão na nuvem e confira como funciona a solução que atualmente administra mais de 20 milhões de ativos.