Considerar o impacto da depreciação nos bens de uma organização é fundamental para o aspecto financeiro da empresa e para o planejamento futuro do negócio. Nesse prisma, a correta administração desse fator e dos seus impactos está diretamente relacionada a uma boa gestão patrimonial.
Por isso, nesse artigo trataremos sobre depreciação, abordando desde o conceito até a maneira de realizar o cálculo e a sua importância. Continue conosco para saber mais!
O que é depreciação?
A depreciação é a desvalorização de um bem adquirido, ou seja, a perda de parte do seu valor que se deve aos encargos sofridos por uso, depreciação ou obsolescência. Tal processo ocorre de maneira periódica – em geral, anual – e é calculado a partir das taxas específicas de cada bem, que são estipuladas pela Receita Federal.
Para fins de balanço patrimonial, o efeito da desvalorização de um bem pode ser lançado como um custo – quando o item faz parte da produção – ou como uma despesa, que é quando o item não integra o processo produtivo.
Além disso, existem dois tipos de depreciação, a fiscal e a gerencial. Confira abaixo como esses termos se diferenciam na hora de calcular.
Como é feito o cálculo de depreciação?
Para essa explicação, tomemos o seguinte exemplo: um equipamento X com vida útil estimada de 10 anos.
- Para o cálculo da depreciação fiscal, ou seja, aquela em que não consideramos a chance de vender o bem após transcorrido seu tempo de vida útil, tomemos uma taxa de 10% ao ano. Logo, se o bem vale R$ 100.000, a cada ano ele desvaloriza R$ 10.000, até o seu valor “zerar”.
- Já na depreciação gerencial, consideramos que após a vida útil, esse bem ainda pode ser vendido. Nesse caso, temos dois valores: o valor de compra (V1) e o valor de venda (V2). A depreciação é então calculada em pela diferença entre o V1 e o V2.
Tomamos acima um exemplo genérico, mas é válido reiterar que para encontrar informações sobre a vida útil e as taxas de encargo que incidem sobre os seus bens, basta acessar as tabelas de depreciação disponibilizadas pela Receita Federal – como neste exemplo!
- Depreciação mensal: esse cálculo é utilizado para saber quanto do valor inicial do bem é perdido a cada mês. Para isso, consideramos a seguinte fórmula:
Quota de depreciação periódica (mensal) = custo – valor residual/n° de períodos de vida útil estimada (meses);
Nessa fórmula também é possível calcular a depreciação anual, basta substituir o tempo que está em meses por anos.
Além dos modos de cálculo citados acima, existem outros, mais específicos e igualmente relevantes para a gestão da sua empresa. Por isso, é essencial que você conheça outras formas de calcular a depreciação de ativos.
E o lançamento contábil?
Para fins de lançamento, os processos depreciativos devem ser considerados como débito em despesa, quando se tratarem apenas de depreciação e como um crédito, quando tratar-se de depreciação acumulada.
- Uma vez que você já conhece um pouco mais sobre depreciação, continue nessa leitura para entender a importância dela.
Qual a importância da depreciação para a sua empresa?
Conhecer a medida em que um item do seu negócio perde o valor é uma grande vantagem para o planejamento assertivo da organização. Isso se deve ao fato de que o tanto que um bem deprecia sinaliza quando será necessário substituí-lo. Nesse cenário, a depreciação colabora para a saúde financeira da empresa, porque permite um bom planejamento de novas aquisições.
Além disso, a desvalorização de um bem, quando lançada como uma despesa, configura um custo para o seu negócio, logo, ajuda a reduzir o valor pago no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Por isso, é fundamental que o setor financeiro e o setor administrativo tenham todas as informações relacionadas às taxas de depreciação a que o patrimônio da empresa está submetido.
Portanto, evitar os riscos causados pela falta controle dos bens – levando sempre em conta a depreciação que incide sobre eles e o quanto ela impacta nas finanças do seu negócio – é imprescindível para as organizações que desejam se desenvolver de maneira rentável e progressiva.
Se assim for, o administrador não será surpreendido com gastos inesperados para troca de equipamentos e nem estará pagando impostos indevidos.
A SISPRO NESSE CENÁRIO
Nos comprometemos a entregar uma gestão patrimonial de qualidade aos nossos clientes, sempre visando ao bom planejamento de despesas e de futuros investimentos – o que está diretamente relacionado a um bom controle da depreciação.
E, em razão disso, podemos comprovar: um gerenciamento de qualidade faz diferença.
Agora que você já chegou até aqui, é a sua vez de contar pra gente nos comentários quais são os seus maiores desafios em relação à depreciação dos bens e a gestão patrimonial da sua empresa!