Ativos são todos os bens capazes de gerar lucro à organização que detém a posse dos mesmos. Já passivos, são os encargos da empresa, a exemplo das responsabilidades financeiras e das dívidas a pagar. Nessa ótica, como determinar qual seria o valor justo para um ativo ou o valor justo para um passivo?
Será que deixar a estipulação destes valores a cargo da entidade é um bom caminho a se escolher? Segundo o que é estipulado pelo CPC 46, não. Mas então, como é determinado o valor justo?
Neste blog post, você encontra o que é valor justo, quais as vantagens de praticá-lo e como calcular. Siga a leitura e confira!
O que é valor justo?
É o que estima qual seria o montante a ser pago sobre um ativo ou passivo, em uma transação entre partes independentes. Desse modo, o valor justo representa a avaliação dos bens sobre o prisma do mercado.
Nesse cenário, é válido ressaltar a importância dessa avaliação, uma vez que é a partir da medida do valor justo a partir da análise do mercado que é garantida uma transação não “enviesada” para o benefício de apenas uma das partes, mas sim capaz de beneficiar ambas de modo honesto.
Onde se aplica o valor justo?
Existem diversas situações onde o valor justo pode ser aplicado para garantir uma boa operação comercial. Pensando nisso, nesta seção, elencamos 4 contextos bastante frequentes de se empregar a estipulação de valores a partir do considerado justo pelo mercado:
Títulos e valores imobiliários
O valor justo é frequentemente utilizado na avaliação de títulos e valores mobiliários, visto que é comum a existência de divergências quanto ao montante a ser pago nesses casos.
Assim, o valor justo proporciona uma visão precisa do valor de mercado desses ativos financeiros, assegurando que o capital a ser pago seja o que o item realmente vale.
Combinações de negócios
No universo empresarial, é comum que ocorram fusões entre companhias e, ainda, aquisições de uma empresa por outra.
Nessa situação, o valor justo é crucial para avaliar o preço de compra, posto que leva em conta fatores como a lucratividade esperada para tal investimento e os custos associados à incorporação do negócio.
Desse modo, é garantida uma transação equitativa para ambas as partes.
Teste de impairment
Em casos de desvalorização de ativos, o valor justo é uma ferramenta muito relevante na hora de determinar se um ativo possui valor recuperável, de modo que impacta significativamente nas análises de depreciação.
Nessa situação, aliado ao teste de impairment, o valor estipulado pelo mercado orienta as decisões da organização quanto ao futuro daquele item, de forma a nortear se é ou não vantajoso mantê-lo.
Reavaliação de ativos
A reavaliação periódica de ativos é facilitada pela análise do valor justo, posto que permite ajustes ao passo que as condições do mercado evoluem.
Por exemplo, há momentos da economia em que alguns ativos estarão valendo mais do que outros e, nesses casos, a empresa só irá realizar boas transações se estiver com o valor justo dos seus ativos bem delineados.
O que diz o CPC 46 sobre mensuração do Valor Justo?
A partir da declaração do CPC 46, fica estabelecido que a determinação do valor justo tem como propósito mensurar o valor que deve ser praticado em uma transação de venda de ativo ou transferência de passivo.
Tal valor é estimado considerando a data em que se dará a transação, a partir das condições de mercado que estiverem acontecendo neste período.
Desse modo, são evitados problemas de estimativa decorrentes de erros na gestão de ativos, visto que a avaliação levará em conta o que é praticado em termos mercadológicos.
Sendo assim, para a assegurar a qualidade da mensuração, devem ser corretamente determinados:
- Ativo/passivo que será objeto de mensuração;
- Quando ativo não financeiro, buscar por avaliação específica;
- Em qual mercado o valor será estimado de modo mais rentável;
- Formas técnicas adequadas de avaliação, a fim de precificar corretamente o ativo/passivo;
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